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A CONCLUSÃO: A QUARTA PARTE DA APRESENTAÇÃO


Hoje, vou falar a você sobre a conclusão, a quarta e última parte de uma apresentação. Caso você não tenha lido os meus artigos ou visto os meus vídeos que falam da introdução, preparação e assunto central, respectivamente, a primeira, segunda e terceira partes de uma apresentação, sugiro que você os veja para melhor compreender o assunto desse artigo (clique aqui).


Fundamentalmente, a conclusão é a parte final de uma apresentação, cujo objetivo principal é levar os ouvintes à reflexão e à ação.


A conclusão poderá ser dividida em duas partes distintas.


A primeira delas se chama recapitulação. De maneira similar ao que você faz na proposição ou tese, nessa fase você fará um resumo em uma ou duas frases do assunto que você apresentou. Pegando o exemplo mencionado no artigo/vídeo em que falo sobre o assunto central, você poderá fazer o seguinte resumo: “Hoje, nós aprendemos duas formas impactantes de diminuir o medo de falar em público”.


A segunda parte da conclusão é o epílogo. Nele você dirá as palavras finais, as quais deverão ser direcionadas mais para o coração dos ouvintes que para a razão. Para haver um impacto maior, procure explorar a intensidade e a velocidade na maneira de pronunciá-las. Por exemplo, vamos supor que as últimas palavras de sua apresentação sejam: “Hoje, falamos sobre o medo, esse inimigo mortal e que muitas vezes nos paralisa! Mas, hoje foi um dia de libertação! Muito obrigado!” Se você as pronunciar dessa maneira, ou seja, sem alterar o volume e/ou a velocidade da fala, pouco impacto irá causar nos ouvintes.


Por outro lado, se você falar primeira parte da frase "Hoje, falamos sobre o medo, esse inimigo mortal e que muitas vezes nos paralisa! Mas, hoje..." com velocidade e volume normais e aumentar o volume da voz e falar pausadamente, sílaba por sílaba, o restante da frase "foi um dia ... de ... Li-ber-ta-ção! Muito obrigado!”, sua voz ganhará mais brilho e o impacto será bem mais significativo para os ouvintes.


Interessante dizer que o tempo da conclusão deverá girar em torno de dez por cento da apresentação. Na medida do possível, procure distribuir o tempo de sua apresentação da seguinte forma: vinte por cento para a introdução e preparação; setenta por cento para abordar o assunto central e dez por cento para a conclusão. Desse modo, uma apresentação que tenha sessenta minutos de duração, ou seja, uma hora, você poderá destinar, no máximo, seis minutos para a conclusão de sua apresentação.


Outra dica importante. Quando falar em encerrar, conclua de fato e não perca o timing para fazê-lo. Imagine se a todo o momento eu pronunciasse o seguinte: “E concluindo...” e falasse por mais alguns minutos e, novamente dissesse: “E concluindo...”, certamente você ficaria ansioso e logo diria: "Poxa! Ele diz que vai concluir e nunca conclui". De maneira semelhante, isso pode ocorrer em uma situação real. Portanto, chegando o momento de concluir, não pense duas vezes, finalize sua apresentação.


Finalmente, posso citar algumas estratégias para finalizar a apresentação. Você poderá, por exemplo, fazer uma citação de algum autor célebre e, é claro, citando o nome do autor. Também poderá levantar uma reflexão para os ouvintes. Poderá ainda aproveitar um fato bem-humorado e até mesmo elogiar sinceramente os ouvintes. Evidente que há outras estratégias para finalizar, mas você já poderá aplicar as citadas anteriormente em suas apresentações futuras.


Importa destacar que, seja qualquer for a estratégia que você usará para o encerramento da sua apresentação, ela deverá manter correlação com o assunto abordado. Assim, a finalização será muito mais consistente e, certamente, mais inteligente.


Resumindo, a conclusão é a parte final da apresentação na qual você resumirá brevemente o assunto abordado em uma ou duas frases e levará os ouvintes à ação ou reflexão.


Assim, finda-se a abordagem sobre as quatro partes de uma apresentação. Minha intenção foi plantar a boa semente e, dessa forma, levantar reflexão e fazer você partir para a ação! Você agora sabe o que deve ser feito para estruturar suas apresentações.


Finalizo com uma frase atribuída a Confúcio, filósofo chinês: "Não são as ervas que matam a boa semente, mas a negligência do camponês."


Grande abraço e fique sempre com Deus!

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