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O ROTEIRO DA APRESENTAÇÃO: IMPORTÂNCIA E TIPOS



Você tem o hábito de fazer roteiros escritos das suas apresentações em público? Hoje, eu quero compartilhar com você a importância da elaboração, do uso de roteiros escritos para a apresentação e falar acerca de alguns.


Inicialmente, o que é um roteiro? É um instrumento que servirá para nortear sua apresentação do início ao fim, estabelecendo a ordem sequencial dos tópicos que serão abordados na exposição do assunto.


Uma das vantagens do uso do roteiro é que ele fará com que você se atenha, essencialmente, ao conteúdo que deverá ser exposto. Nessa disposição, você evitará possíveis fugas para assuntos que, por vezes, surgem na mente e que você poderá ser tentado a falar enquanto está se apresentando em público.


Outra vantagem é a segurança e tranquilidade que ele garantirá para você. Na hipótese de você se perder falando, basta dar uma olhada de relance no roteiro, caso ele seja escrito, para retornar ao ponto em que você parou. Hoje, vou ensinar para você o uso de três roteiros escritos.


O PRIMEIRO TIPO DE ROTEIRO: ROTEIRO EM FRASES – Esse tipo é elaborado com base na sequência de ideias sintetizadas em frases, preferencialmente curtas, as quais estarão dispostas do início ao término da apresentação. Assim, após cumprimentar os ouvintes, você lerá a primeira frase e passará a tecer comentários sobre ela. Em seguida, lerá a frase seguinte e fará novamente comentários e, assim sucessivamente, até chegar à última frase da sua exposição. Esse tipo de roteiro é adequado para apresentações mais complexas, tais como palestras e aulas.


O SEGUNDO TIPO DE ROTEIRO: O CARTÃO DE NOTAS – Esse tipo é bem mais simplificado que o anterior e, por essa razão, é indicado para apresentações menos complexas, como, por exemplo, uma apresentação em um aniversário. É chamado cartão de notas porque se assemelha àqueles utilizados pelos apresentadores de televisão, com tamanho aproximado de uma mão. Ele consiste na disposição sequencial de alguns itens, tais como palavras-chave, datas, cifras e outros dados que você desejar relacionar em sua exposição.


O TERCEIRO TIPO DE ROTEIRO: O MAPA MENTAL – O mapa mental é uma ferramenta criada pelo psicólogo e escritor inglês Tony Buzan. Chama-se mapa mental porque a elaboração da ferramenta imita a maneira como o cérebro dispõe as informações na memória, sempre por meio de associações.


O mapa mental é uma excelente ferramenta e tem inúmeras aplicações, servindo praticamente para tudo o que você pensar. Por exemplo, se você quiser organizar uma festa, uma aula, um livro, o mapa mental é uma escolha que lhe trará resultados surpreendentes na organização. E, também, é claro, serve como um roteiro extraordinário para apresentações em público, sejam simples ou complexas.


Veja um exemplo de mapa mental:



O mapa mental, como você poderá perceber, baseia-se em imagens, palavras-chave e cores. Caso seja possível, prefira usar sempre imagens, pois são mais fáceis de memorizar do que palavras.


Se as palavras forem abstratas demais, procure transformá-las em alguma imagem, porque isso facilitará o trabalho de memorização. Por exemplo, a palavra “felicidade” poderá ser representada pela imagem de uma grande boca sorridente. Essa imagem poderá representar muito bem o que significa “felicidade” para mim, mas, talvez, não para você. Assim, crie suas próprias imagens para as palavras que não têm uma imagem correspondente no mundo real, contanto que essas imagens façam sentido para você.


A parte central do mapa mental representa a ideia principal da exposição. Os ramos são as ideias primárias, que por sua vez estão ligadas a ideias secundárias e terciárias e assim por diante.


Outra característica marcante presente nos mapas mentais são as cores que representam cada ramo principal e seus desdobramentos. A abordagem do assunto é feita no sentido horário do mapa, devendo você organizar a ordem sequencial do assunto a ser exposto observando tal sentido.


Finalizando, eu não poderia deixar de frisar que, além dos roteiros escritos, há também os roteiros mentais, baseados no uso de técnicas de memorização, que podem ser perfeitamente utilizados com muita segurança em suas apresentações em público. Mas isso é assunto para outro artigo!


Grande abraço e fique sempre com Deus!

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