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PODER DA FLEXIBILIDADE NA ORATÓRIA!


Hoje, você aprenderá como aplicar a flexibilidade, um dos fundamentos da PNL, no contexto da oratória.


Se você procurar o significado da palavra flexibilidade no dicionário encontrará respostas como: “capacidade de ser flexível”, “fácil de dobrar” e “capacidade de não se quebrar”. No sentido figurado, significa a capacidade de se adaptar às mudanças conforme as circunstâncias.


No dia a dia, você sabe ser um desafio muito grande se relacionar com pessoas inflexíveis, que respondem muitas vezes sem pensar e ofendem os outros, não se sentindo constrangidas se tal fato ocorrer, simplesmente porque as coisas “devem ser da forma que elas querem”. O jeito delas é o certo e ponto final.


A pessoa flexível, no entanto, entre outras características, mantém-se aberta e sabe ponderar muito bem diante das diversas situações nas quais for submetida, inclusive aquelas embaraçosas, pois procura antes de tudo entender as diferenças e colocar seus pontos de vista, sempre com respeito aos demais.


De maneira semelhante, o orador irá se deparar com momentos em que deverá apresentar flexibilidade, principalmente em situações adversas ou tensas, como, por exemplo, ao enfrentar plateias hostis, em que o controle emocional é essencial para a condução da apresentação.


Nessas situações, o seu poder de adaptação será demandado em dose bem maior. Ninguém irá admirar um orador descontrolado emocionalmente e que não aceita ou reage negativamente a pontos de vista divergentes do seu. Ao contrário, se agir dessa forma, você poderá comprometer sua imagem diante das pessoas.


Por outro lado, o orador flexível consegue extrair o melhor, mesmo de situações adversas. Na PNL, flexibilidade significa ter muitas escolhas de pensamento e comportamento. Nesse sentido, quanto mais respostas, mais estratégias você tiver para alcançar um determinado resultado, mais flexível você será. Como consequência, quanto mais flexível você for em relação à sua maneira de pensar e se comportar, mais chances terá de alcançar o que deseja.


No campo específico da oratória, imagine você com apenas um estilo de comunicação. Certamente você terá menos possibilidades de sucesso do que o orador que tenha duas ou mais formas de se comunicar com o público.


Imagine que você adote o estilo mais formal em suas apresentações. Com certeza, quando se deparar com plateias que não admiram, não simpatizam com esse estilo, consideram-no um tanto artificial, ou “frio”, você será obrigado a adaptá-lo ou, caso permaneça nele, obterá um resultado inferior na sua apresentação. Mas a escolha da mudança é sempre sua, assim como os seus resultados.


Dessa forma, procure aprender novas maneiras de fazer o que você já faz, novos estilos de comunicação, novas formas e estratégias para seus relacionamentos interpessoais e nas suas apresentações em público!


Eu sei que temos às vezes preferência por uma maneira de ser ou determinado estilo, com o qual nos sentimos mais à vontade. Contudo, quanto mais opções você tiver, maiores serão as chances de você alcançar melhores resultados. Talvez, dentro de você haja estilos de comunicação ainda não explorados por você com receio ou medo do que “as pessoas vão achar”.


Nesse caminho de exploração, talvez você passe a se identificar ainda mais com as novas descobertas que fará, abandonando ou adaptando o estilo preferido de comunicação, considerado, até então, o único.


Muitas situações podem surgir enquanto você fala em público, algumas são verdadeiros desafios. Portanto, pergunte a você mesmo: como poderei fazer isso de maneira diferente?

O que poderei mudar na próxima apresentação em público?

O que você ganha ao implementar essa mudança?


Por fim, a máxima da PNL ao resumir a flexibilidade é: se o que está fazendo não estiver funcionando, faça algo diferente. Se continuar insistindo, obterá o mesmo resultado.


Sinceramente, quantas coisas você ainda insiste fazer sempre do mesmo jeito esperando resultados extraordinários? Quantas?


Agora, pergunto de forma generalizada: quantas vezes, na sua vida, você insiste em fazer as coisas sempre da mesma maneira?

Como você trata seu cônjuge, seus filhos e as outras pessoas que encontra no dia a dia?

Será que não é o momento para você se tornar mais flexível nessas interações com as pessoas?


E a dica final: lembre-se apenas de ser inflexível na flexibilidade e seus resultados mudarão!


Grande abraço e fique sempre com Deus!

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